Disfarces, traições, três solteirões e um bebê.

Que episódio foi esse? Tantas circunstâncias e acontecimentos que fica difícil saber por onde começar a falar. Teve um caso bem montado, visita de Mary e novo membro da família McGarrett, Capitão Grover incomodando e Cath arrasando. Hawaii Five-0 teve um episódio realmente cheio, mas acho que vou começar pelo caso pois assim fico livre pra comentar a trama central depois.

Ua Nalohia (Em Profundidade) trouxe um caso até simples, mas com um bom desenvolvimento. Matt Hutchins, um ex-cadete em treinamento (e ex-aluno de Chin) que virou agente infiltrado da ATF foi assassinado sobre uma prancha de surfe enquanto observava esposa e filho na praia. Até então ele podia ter sido descoberto e morto pela gangue, e ainda houve suspeitas de que fosse corrupto. Mas a verdade foi que Matt sofreu uma traição dentro da agência. Linda, que era responsável por transcrever seus relatórios passava as informações para o namorado Ray que as vendia. E quando Matt estava prestes a descobrir o esquema do casal, foi friamente assassinado.


Vi alguns comentários de pessoas reclamando da "falha" de terem mostrado o rosto de Ray quando matou Matt, e quando Linda apareceu pela primeira havia uma foto dos dois em sua mesa. Não creio que seja uma falha, mas que tenha sido proposital. Pra ver se nós, telespectadores e fãs, estamos atentos. E mesmo que soubéssemos que o casal era culpado, não sabíamos seus motivos. E mesmo que nós tenhamos visto Ray esfaquear Matt, a Five-0 e a SWAT não viram. A questão não era (para nós) descobrir os culpados, mas como chegar até eles.

Mas o que mais gostei no caso foi a carga emocional e moral que o caso trouxe. De Chin falando do tempo em que Matt foi seu aluno na Academia de Polícia e como ele encarava a vida, do Agente Kennedy contado como Matt era um Agente dedicado e seu arrependimento por não ter destruído a gangue assim que reuniu provas suficientes e dor da esposa Allison, que perdeu o marido de quem nem se pode despedir. Tudo isso contrastou com a frieza de Ray e Linda, que na menor chance de serem descobertos deixaram um filho crescer sem o pai. E aquela cena com Allison e o filho assistindo ao vídeo deixado por Matt foi de fazer lágrimas brotarem.


O caso ainda marcou a volta de Charlie Fong, analisando os vídeo do roubo ao armazém da gangue de Dekker na tentativa de identificar algum suspeito. Levando em conta que ele quase morreu no final da temporada anterior, foi bom tê-lo de volta.


O que me incomodou foi Grover. Já começou estragando o café da manhã do Chin que estava todo felizinho trocando mensagens (provavelmente) com Leilani. Pelo visto ele vai tentar colocar Chin (e talvez depois o Danno) contra Steve. Mas boa sorte com isso porque ele não vai conseguir. E ainda ficou se intrometendo no caso só por ser da SWAT. Tá que SWAT é SWAT, mas ele queria mais uma disputa de egos do que encontrar os culpados. Só sei que Grover não será fácil.


Sem dúvida uma das melhores coisas do episódio foi o alívio cômico, proporcionados por uma visita de Mary e sua filha adotiva que ela batizou em homenagem ao pai. Não de John, de Joan. Só me pergunto que tipo de assistente social liberou um bebê pra Mary, mas enfim. Até queria que Mary tivesse aparecido mais, mas a questão era deixar Steve, Danno e Chin de babás. Quase como um remake de Três Solteirões e um Bebê. Não teve cena com Joan que eu não risse! A pegadinha de Marry colocando Joan na porta de Steve com uma plaquinha "É uma menina! Parabéns!". (A cara do Steve... O que ele andou aprontando?) Quando Steve chegou com Joan no QG, Danno riu infinitamente e em seguida deixaram-a com Chin. (Que pela expressão não tinha menor ideia do que fazer.) Quando Steve se distraiu e ficou brincando com Joan. A expressão maravilhada dela ao ver o dinheiro e colocá-lo na boca. (Nojento, porém inspirador.) Danno contando a história sobre o Príncipe muito lindo e o ogro muito mau que não o deixava montar seu próprio cavalo. (Isso devia virar um livro! Talvez até uma animação Disney.) Ainda sob os cuidados de Danno e os ataques da corretora assanhada. Enfim, era Joan aparecer que o riso vinha. Só queria ter visto o Max cuidando dela também. Mas espero que Mary e Joan apareçam mais vezes e com frequência. Aliás, Joan pode ficar fixa?


E pra fechar com chave de ouro, Cath! Foram só três cenas mas a mulher deu um show e tanto. Começou com ela se arrumando pra ir atrás de Kuroda (dessa vez sem peruca, mas ainda arrasando) e Steve lhe emprestando um distintivo da Five-0. Só aquilo já prometia muito, mas a luta no banheiro do cassino... Com certeza uma das melhores lutas que já vi. Cath dá uns chutes como ninguém. E no interrogatório a moça foi durona e mostrou que fez o dever de casa. Assim conseguiu todas as informações que precisava e mais algumas sobre Riku Sato. E quando foi passar as informações e devolver o distintivo, veio o momento tão aguardado. Cath foi integrada à Five-0. Um momento simples mas muito significativo. Só falta agora irem todos resgatar Adam e Kono. Mas a propósito, bem-vinda a Five-0 Cath!

No próximo episódio teremos Steve trabalhando com Grover. Oh coitado!

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